📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. 4c2v53
O Tribunal de Justiça do Piauí julga, nesta segunda-feira (17), José Laerte, acusado de matar a tiros a ex-esposa Thiara Pereira, em 2015, na zona Leste de Teresina. Oito anos depois, a família da vítima de feminicídio clama pela condenação do autor do crime.
A tia de Thiara, Maria das Dores, fez apelo em entrevista à TV Antena 10 para que Laerte saia preso da audiência de julgamento. A família lamenta a demora para que ocorresse o julgamento do acusado.
"São oito anos, se esse crime prescrever, como é que a gente fica? Se coloquem em nosso lugar, tenham empatia, vejam o sentimento que temos de injustiça, sem respostas, e nosso coração sangrando. Espero que ele seja preso. Ele deixou duas crianças sem mãe, nos tirou a Thiara. Que seja feita a Justiça por ela e por outras mulheres vítimas de feminicídio", afirmou.
Raissa Kelly, irmã da vítima, endossou as declarações de Maria das Dores e descreveu a dor de toda a família.
"Ela já se foi e não volta mais, mas queremos Justiça. Queremos que ele pague o que ele fez com minha irmã. Se estamos sofrendo, ele tem que ser preso. Oito anos sem resposta e só Deus sabe o quanto sofremos, nos lembramos dela todos os dias", disse.
Os familiares de Thiara acompanham o julgamento em ato em frente ao prédio do TJ-PI.
O crime 6s3n5x
Thiara Pereira foi assassinada em fevereiro de 2015, na Vila Bandeirantes, zona Leste de Teresina. Laerte teria disparado pelos menos seis vezes contra a vítima, que foi atingida com quatro tiros. Uma das balas afetou o pescoço de Thiara e ela chegou a ar por cirurgia, mas não resistiu depois de uma semana internada no Hospital de Urgência de Teresina.
No momento do crime, o acusado estava acompanhado de outro homem em uma motocicleta. Eles abordaram a vítima, que estava em uma banca de comidas. A mulher fugiu do local, mas foi perseguida pelo criminoso, que conseguiu efetuar os tiros. O crime foi presenciado pela mãe de Thiara.
Na época, Laerte se apresentou à polícia, três dias após o crime, chegou a confessar autoria e entregar a arma utilizada. Posteriormente, ele foi liberado.
Fonte: Portal A10+
