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A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) em operação realizada, nesta semana, no município de Currais, no extremo-sul do estado, identificou indícios de desmatamento ilegal e outro crime ambiental envolvendo a caça de animais silvestres.

A equipe foi deslocada até a região após uma denúncia formalizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí que apontava suspeita de corte irregular de vegetação nativa. Durante o trajeto na zona rural, os fiscais identificaram uma movimentação suspeita em uma área de mata e decidiram realizar uma abordagem. Ao perceberem a aproximação da equipe, os indivíduos que estavam no local fugiram em direção ao matagal, abandonando parte do material.

Na ação, foram apreendidas uma espingarda calibre 32 e duas “caças” já abatidas. O flagrante evidencia a importância da atuação preventiva e integrada da Semarh, que vem intensificando o monitoramento e as ações de campo em regiões vulneráveis à degradação ambiental.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo, o episódio reforça o compromisso da gestão com a proteção dos recursos naturais do Piauí. “Nossa equipe foi ao local para apurar uma denúncia de desmatamento e acabou encontrando uma situação de caça ilegal. Isso mostra como o trabalho de fiscalização ambiental precisa ser constante e abrangente. Estamos atentos não só ao desmatamento, mas a todas as formas de crime contra o meio ambiente. Seguiremos firmes na defesa do nosso patrimônio natural, com responsabilidade e presença ativa do Estado”, afirmou o gestor.

A Semarh comunicou o caso às autoridades policiais e ambientais, que darão seguimento às investigações. A região seguirá sendo monitorada nos próximos dias, como parte do plano estadual de combate aos crimes ambientais.

“Durante a operação, nossa equipe se deparou com uma situação que infelizmente ainda é recorrente em áreas remotas: a prática da caça ilegal. A fiscalização partiu de uma denúncia de desmatamento, mas o flagrante mostra como esses crimes ambientais muitas vezes estão interligados. A presença constante do Estado nessas regiões é fundamental para coibir esse tipo de atividade e garantir a proteção da biodiversidade. Continuaremos intensificando nossas ações de campo e atuando de forma integrada com os demais órgãos de controle”, disse o gerente de Fiscalização da Semarh, Mário Filho.

Fonte: Portal A10+